Quando eu pensava no mundo que o meu filho teria que enfrentar no seu futuro, o que eu sentia era muita angústia e medo.
Neste mundo competitivo, em que a gente aprende que, se você não é predador você é a caça, muitas vezes me via impotente e me perguntava:
Como proteger o meu filho para que eles sofra menos?
Como prepará-lo para o futuro?
Como ajudá-lo a se ajustar e a conquistar em um espaço neste mundo?
Eu precisava me certificar de que o meu filho estaria preparado para dar conta de viver neste mundo. Então eu fui buscar meios de prepará-lo melhor para lutar pelos seus sonhos, ter uma vida de sucesso, de realizações e ser feliz.
Na minha visão de um mundo de presas e predadores, meu filho precisaria saber lutar. Ele precisava ser um guerreiro. Mas não era para sair por aí lutando com pessoas. Eu acreditava que aprender uma luta o ajudaria a combater na vida.
Nem nem eu, nem meu marido, entendiamos nada de judo. O judo não fazia parte do nosso mundo. Realmente a decisão de colocar nosso filho no judô foi tomada de forma bem ingênua, com base nas nossas especulações sobre o judô. E nada mais.
Mas o que eu aprendi, e quero compartilhar com você, é que as minhas motivações para colocar o meu filho no judô estavam erradas.
O judô me ensinou que não precisamos ter medo do mundo pois podemos ser fortes para transformá-lo em um lugar melhor para todos.
Também não precisamos nos ajustar a um mundo doente, pois podemos ser a diferença neste mundo!
Coloque seu filho para fazer judô para que ele cresça forte para fazer a diferença e transformar o mundo em um lugar melhor para todos!
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